Conta
uma lenda,
que dois
monges
que
atravessavam uma área deserta
quando
diante de um rio violento,
avistaram
uma linda jovem
que
tentava atravessá-lo sem sucesso
Um dos
monges,
não sem
dificuldades,
atravessou
o rio
e colocando
a mulher em suas costas
conseguiu
atravessar o rio em segurança.
A jovem
abraçou-o agradecida,
comovida
com o seu gesto e seguiu seu caminho...
Retomando
a jornada,
o outro
monge que assistiu a tudo calado, repreendeu o amigo,
falando
do contacto carnal
que
houve com aquela jovem,
da
tentação de ter aquele contacto
mais directo com uma mulher,
o que
era proibido pelas suas leis
e
durante um bom trecho do caminho,
esse
monge falou sobre a mulher
e sobre
o pecado cometido
até que
aquele que ajudou a jovem na travessia falou:
Querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem
e lá eu
a deixei, mas você ainda continua
carregando-a
em seus pensamentos...
Assim,
todos sabem que Deus
não nos
dá fardos maiores
que
aqueles que podemos suportar,
e muitos
dos nossos fardos
já
poderiam estar abandonados
em
outras curvas da vida,
mas nós
insistimos em carregá-los.
Levamos
nossas dores
e
frustrações ao extremo.
Dramatizamos
demais,
elevamos
ao cubo cada dor,
cada
ofensa, cada contrariedade
e por
isso, não conseguimos relaxar,
perdoar
ou mesmo ser feliz,
pois o
peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão.
Neste
dia especial, eu lhe convido a uma reflexão.
Quais
são os fardos que você continua carregando
e que já
não estão mais com você?
Qual é a
dor que você anda revivendo
e
fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar?
Por que
você não consegue perdoar quem lhe magoou? Quantas oportunidades você anda
deixando para trás
por
estar amarrado ao passado?
Desarme-se.
Dos
velhos pensamentos,
do
espírito da revolta, da tristeza.
Hoje
é dia de desmontar
o velho
acampamento do comodismo
e seguir
adiante na longa jornada que a vida apresenta.
Quanto
mais leve a sua mochila,
mais fácil
a subida rumo a felicidade...
fonte: e-mail
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